
De 15 a 17 de abril, a região de Oio foi palco da formação em transformação e conservação de alimentos, envolvendo mulheres de 8 tabancas.
Entre os dias 15 e 17 de abril, decorreu na região de Oio a formação comunitária em transformação e conservação de produtos alimentares, no âmbito do “Projeto EGALE-AO — Reforçar a Igualdade de Género através da Agroecologia Liderada pelas Mulheres”. A ação envolveu mulheres de 8 tabancas, que durante três dias participaram em sessões práticas e teóricas, aprendendo técnicas de secagem, fermentação, conserva em vinagre e compotas salgadas, utilizando produtos locais.
Esta formação integra o eixo de melhoria do acesso e controle de recursos económicos pelas mulheres rurais marginalizadas e seguirá para as regiões de Bafatá e Quinara, onde outras comunidades serão capacitadas, envolvendo um total de 180 participantes.
As participantes comprometeram-se a partilhar os conhecimentos adquiridos com outras mulheres das suas comunidades, garantindo que os produtos alimentícios não voltem a ser desperdiçados, fortalecendo assim a segurança alimentar e promovendo o empreendedorismo local.
Ruguiato Baldé, coordenadora do projeto, destacou a forte participação feminina e aproveitou para lançar um desafio às comunidades: “Vamos premiar com kits completos de transformação e conservação as organizações mais engajadas no processo e na replicação destas boas práticas”, reforçando o compromisso com a igualdade de género e a valorização dos produtos agrícolas locais.
O Projeto EGALE-AO, realizado em parceria com a Inter-Pares, Tiniguena e outras organizações regionais, aposta no saber e liderança das mulheres para transformar as comunidades e tornar os sistemas alimentares mais resilientes e inclusivos.