A Tiniguena realizou de 05 a 08 de Março na cidade de Gabu, sessões de reforço de capacidade
destinadas às cerca de três dezenas de autoridades locais, do poder tradicional e líderes
religiosos em matéria de gestão e mediação de conflitos e a importância das mulheres no
processo de mediação face à problemática das alterações climáticas.
A cerimónia da abertura dos trabalhos foi presidida pelo representante do Administrador da
do sctor de Gabú, Nhamó Djassi, na presença Diretor Executivo da Tiniguena, Miguel de
Barros. Durante a sessão foram discutidas várias questões entre os quais o papel da igualdade
do género na promoção da justiça social e climática, mecanismos de gestão dos conflitos
fundiários entre agricultores e criadores de gado e o papel da agricultura familiar e
agrogeológica na gestão na construção da resiliência climática.
Organizada pela Tiniguena em parceria com PNUD e o PAM, no quadro da implementação do
projeto “Criação de Espaços Públicos Seguros e Capacitados com Mulheres para Mitigar os
Riscos de Segurança Climática e Manter a Paz na Guiné-Bissau, financiado pelo Fundo da
Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBF), esta ação visa promover a paz através da
criação de espaços de diálogo seguros e sustentáveis para as comunidades discutirem as
questões relacionadas com o clima e identificarem coletivamente as soluções de adaptação,
que podem ser transmitidas de forma mais organizada, participativa e inclusiva às autoridades
a todos os níveis de governação.
Os Participantes concluíram que deve haver maior proximidade e ação articulada no contexto
de pluralidade jurídica da parte do poder judicial face à problemática de posse de terra,
conflitos de interesses entre agricultores e criadores de gado, e a exploração florestal com
maior incidência no sector de Pitche. Por outro lado, recomendar ser necessário o
envolvimento das organizações cívicas e comunitárias na sensibilização da população para
melhoria de atitudes, comportamentos e práticas face às problemáticas das alterações
climáticas de forma a garantir a subsistências das comunidades.