
A GUINÉ-BISSAU ACOLHE O IIIº WORKSHOP REGIONAL DE COORDENAÇÃO DO PROJETO AÇÃO CLIMÁTICA FEMINISTA DA ÁFRICA OCIDENTAL
A Tiniguena através do projeto Ação Climática Feminista (ACF-AO) realiza em Bissau o IIIº Workshop Regional de Coordenação do projeto ACF que visa cada ano proporcionar uma refleção sobre o progresso do projeto, partilhas de conhecimentos e experiências e planejar as principais áreas de atividades futuras na Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Senegal e no Togo.
Este encontro que decorrerá de 07 a 12 de abril no Hotel Dunia, será um passo importante para a Guiné-Bissau tendo em conta os engajamentos que estão sendo feitas para que as áreas protegidas de Urok, Orango e João Viera e Poilão sejam reconhecidas e classificadas como Património Mundial Natural da Humanidade.
Para este workshop são convidados diferentes ministérios e instituições do Estado, como os ministérios do Ambiente, Biodiversidade e Alterações Climáticas, do Turismo, o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), para conhecerem de perto o projeto. Após o workshop, o Comité de Pilotagem reuni com os atores públicos, decisores e comunidades beneficiárias do projeto nas ilhas Bijagós.
Durante os encontros serão analisados os progressos e desafios após dois anos de implementação do projeto, especialmente o plano de advocacia e as experiências relacionadas com o género. Por outro lado, definir as abordagens e estratégias para a COP 30 no Brasil e próximas atividades de advocacia.
O projeto Ação Climática Feminista – Africa de Oeste (ACF-AO), é uma iniciativa de adaptação às alterações climáticas com foco nas mulheres rurais, nos jovens, e nas comunidades mais vulneráveis nas zonas costeiras e às consequências destas mudanças em curso na Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Senegal e no Togo.
Na Guiné-Bissau, o projeto é executado pela Tiniguena desde 2023 em parceria com as organizações canadiana Inter Pares e SUCO, graças ao financiamento da Global Affairs Canadá a fim de aumentar as respostas comunitárias à adaptação das mudanças do clima, pelo reforço da participação das mulheres rurais e dos jovens na governança local da biodiversidade e na ação climática, beneficiando as populações das ilhas de Urok, Canhabaque, Orango, Uno e Soga.
©️ Miguel Sambé