FÓRUNS REGIONAIS RECOMENDAM O ENGAJAMENTO DOS LÍDERES NA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES E VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES

A Tiniguena realizou de maio a junho os fóruns regionais de Bolama, Quinara, Bafatá. Neles essas comunidades recomendaram o engajamento dos líderes comunitários e das organizações das mulheres na luta pela redução das desigualdades e violências contra mulheres e meninas.
Recomendaram igualmente a sinergia das comunidades na promoção de soluções sustentáveis e duradouras perante os desafios comunitários, essencialmente contra as práticas culturais que discriminam as mulheres no que toca à liderança feminina.

Durante os fóruns os participantes (mulheres, líderes religiosos e associativismo, chefes e comités de tabanca) refletiram sobre as temáticas de associativismo e Liderança Feminina, a igualdade de género e empoderamento feminino, sobre a agricultura e o escoamento e comercialização dos seus produtos.
Mostraram a necessidade de uma definição de planos de ações comunitárias na promoção dos encontros sobre a igualdade de gênero, agricultura e comercialização dos produtos produzidos pela própria comunidade, focados essencialmente na busca de soluções mediante as situações de cada comunidade. Sublinharam a necessidade de clarear as responsabilidades que o Estado, Organizações da sociedade civil e comunitárias devem assumir no processo do desenvolvimento das comunidades sustentável.

Os fóruns regionais atingiram 960 pessoas, no quadro da implantação do projeto EGALE-AO, e beneficiou 16 comunidades: na região de Oio beneficia 8 (oito) comunidades, na de Bafatá 4 (quatro), Quinara 2 (duas) e Bolama 2 (duas) . O projeto visa uma construção de agendas coletivas baseadas nos desafios, nas potencialidades e na construção local de oportunidades para a adoção de soluções a nível comunitário e nacional que garantam os direitos básicos dos cidadãos das zonas rurais do país.
De realçar que o projeto EGALE-AO financiado pelo governo canadiano em parceria com a ONG Inter Pares visa reforçar a Igualdade de Género através da Agroecologia Liderada por Mulheres na África Ocidental.

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