A BAIXA RENDA E AUSÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR CONSTITUEM ENTRAVES À ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL

Os jovens de diferentes áreas de formação e profissionais no ramo da cozinha, realçaram que: a falta da política pública no sector da produção e alimentação; a ausência da educação alimentar no currículo escolar voltada para o consumo de produtos nacionais; ocondicionalismo provocado pelo aumento de importação; autilização de agrotóxico na produção dos alimentos, são fatores que constituem problemas da dieta alimentar na Guiné-Bissau.

Sob o mote “Alimentação saudável e sustentável na Guiné-Bissau: Onde estamos?”, a Tiniguena promoveu na terça-feira, 22 de outubro, uma ronda de conversas com jovens de diferentes áreas de formação, profissionais de restauração, no ramo da cozinha e seus funcionários alusiva a comemoração do “Dia Mundial da Alimentação” (16 de outubro), celebrado este ano com o lema “Direitos Aos Alimentos Para Um Futuro E Uma Vida Melhor”. A intenção dessas atividades  é despertar a pertinência de olhar para a realidade alimentar guineense e encontrar a relação vantajosa entre ela e a alimentação saudável e sustentável.

Segundo os participantes no debate, as soluções para tais problemas, passariam por instigar o engajamento sério do Estado na promoção da produção e diversificação dos produtos locais; introduzir no currículo escolar assuntos ligados à alimentação equilibrada, regulamentar e ao mesmo tempo reduzir a importação dos produtos alimentícios. Ainda constatam que a base para que essas soluções passem para à prática, é um imenso investimentona consciencialização das famílias sobre a importância da criação de uma rotina de alimentação baseada fundamentalmente nos produtos acessíveis e saudáveis, produzidos dentro do território guineense, assim como encorajar a prática agroecológica como forma de desincentivar o uso de produtos químicos na agricultura.

É de recordar que o Dia Mundial da Alimentação é comemorado todos os anos no sentido de desafiar os Estados a renovarem cada vez mais os seus compromissos com o direito à alimentação, segurança e soberania alimentar, e acima de tudo, com a erradicação da fome no Mundo.

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