As mulheres rurais e agricultoras da região de Quinará e Bolama, no Sul da Guiné-Bissau,
conseguiram reforçam “positivamente” demonstrar o conhecimentos sobre na matéria da
composição nutricional e os grupos de alimentos, através dos exercícios práticos e teóricos e
experimentais durante a formação de capacitação sobre boas práticas alimentares, nutricional
e género.
Esta A referida formação foi realizada pela Tiniguena, em parceria com o Programa Alimentar
Mundial (PAM), entre 21 e 22 de setembro de 2023 na cidade de Buba e juntou setenta e duas
mulheres rurais e agricultoras, no quadro da implementação do projeto “mulheres Rurais:
garantes da produção, segura nos direitos e na consolidação da paz”, com o objetivo de
promover a valorização e o consumo de alimentos localmente produzidos e
consequentemente para assegurar a adoção de boas práticas alimentares e continuidade de
sensibilização a nível das associações de mulheres e pequenos agricultores nas suas
comunidades.
Para a Aassistente de Reforço de Capacidade e Género do projecto, Sábado Vaz, as
mulheres mostraram que aproveitaram bem a formação facto que a fez considerar positivas as
suas contribuições, durante os exercícios práticos, tanto quanto a questão de boa alimentação
assim como do género, sendo elas o “centro”, uma vez que são, na sua maioria,
administradoras do lar, encarregando-se de (cuidarem da educação dos filhos assim como a
alimentação de toda a família).
“ Os sinais resultados demonstrados conseguidos por essas mulheres são encorajadores e
serão com certeza multiplicadoras desta formação junto das suas comunidades” concluiu.
Por seu lado, os participantes concluíram que, para além do poder financeiro, a acessibilidade
acesso a outras variedades de produtos para a alimentação devido à situação geográfica e os
tipos de produtos cultivados nas zonas, faltava-lhes os conhecimentos sobre como variar a
alimentação com o pouco que têm para uma nutrição saudável.
Outrossim, algumas práticas, mitos e crenças culturais que determinam tipos de alimentos que
uma grávida, mãe ou criança não deve comer, acabam, às vezes, por afetar à saúde da mãe e
da criança, levando ao abandono e consequente a morte de crianças com vários problemas em
falar e saúde.
A formadora e nutricionista, Laissiato Assanato Jamanca, considerou de “positivo” o nível de
aproveitamento das mulheres participantes porque, segundo disse, conseguiram de uma
forma positiva demonstrar os conhecimentos e as lições aprendidas sobre a composição
nutricional e a distinção de grupos de alimentos que são protetores, energéticos, construtores,
assim como estão consciencializadas de que precisam melhorar a alimentação, durante a
gravidez “porque tudo começa lá, vimos muitos casos das crianças desnutridas”.
“Tinham um conhecimento médio sobre a importância de cada produto no nosso corpo, ou
seja, conheciam apenas os produtos, mas, depois da formação, estão consciencializadas. É
muito bom as mulheres das comunidades souberem da importância dos seus produtos”, disse.
A promoção dos Direitos Humanos à Alimentação Saudável e em especial das Mulheres Rurais
constitui um dos princípios fundamentais desta intervenção.