A Tiniguena, no quadro da implementação do projeto ÉGALE-AO (Igualdade de género através da agroecologia liderada por mulheres na África Ocidental), lançou na terça-feira, a sua trigésima primeira edição do calendário na região de Oio, sector de Farim, concretamente na aldeia de Bafatá-Oio.
Numa sessão de capacitação sobre os direitos das mulheres e as técnicas de abordagens na sensibilização às comunidades, participaram mais 100 mulheres provenientes de diferentes aldeias e sectores de intervenção do projeto na região de Oio. Em destaque estiveram presentes dirigentes das associações comunitárias e de mulheres, onde partilharam o momento da apresentação das abordagens a ser aplicadas no próximo ano 2025.
O evento também foi testemunhado pelo Diretor Executivo da Tiniguena, Miguel de Barros, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos. Bubacar Turé, Presidente da Associação de Mulheres Horticultura de Bafatá-Oio, Djenabu Turé, e a assistente de género da Tiniguena, Ruguiato Baldé.
O calendário sob lema “Ação Feminista para Agroecologia e Resiliência Climática”, realça a importância que a “eco feminismo” tem na diversificação e valorização das variedades naturais que permitem ter maior resiliência climática, envolvendo e promovendo a justiça social, a igualdade de género e a promoção dos direitos das mulheres.
Em parceria com a Inter Pares, o Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral (CIDAC), a Agência Canadiana de Cooperação Internacional, o Instituto Camões e a Fundação Hans Wilsdorf, o calendário foi produzido no quadro dos projetos “Ação Climática Feminista na África Ocidental”, “Igualdade de género através da agroecologia liderada por mulheres na África Ocidental”, “SIMENTERA – Promoção da soberania alimentar e valorização da agricultura familiar na Guiné-Bissau” e “Resiliência III”.
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